quarta-feira, 3 de julho de 2013

LISTA DE REVISÃO PORTUGUES 1 SEMESTRE

LISTA DE REVISÃO – 1º SEMESTRE 1) Classifique as palavras seguintes, assinalando: A: para as oxítonas, B: para as paroxítonas e C: para as proparoxítonas. Novel, recém, refém, sutil, ureter, avaro, decaro, efebo, erudito, aerólito, fluido, anátema, aríete, lêvedo, ibero, têxtil, pegada, ômega, ínterim, rubrica, tulipa, gratuito, abóbada, biótipo, cizânia, óbolo. 2) Qual das palavras abaixo apresenta mais letras que fonemas? Tóxico, apto, mochila, música, vaso 3) Qual das palavras seguintes apresenta mais fonemas que letras? Agarro, assim, gaúcho, fixo, lixo. 4) Qual palavra tem o mesmo número de fonemas de lâmpada? a) minha b) laranja c) agulha d) lucro e) revista 5) Qual palavra tem o mesmo número de fonemas de cheque? a) fixo b) lixo c) ilha d) caixa e) sapato 6) (FUVEST) a) Forme substantivos femininos a partir das palavras abaixo, empregando convenientemente s ou z. limpo, defender, barão, surdo, freguês b) Forme verbos a partir de: análise, síntese, paralisia, civil, liso. 7) (ITA-SP) Em qual alternativa as palavras estão grafadas corretamente? a) receoso, reveses, discrição, umedecer. b) antidiluviano, sanguissedento, aguarraz, atribue. c) ineludível, engolimos, sobressaem, explendoroso. d) encoragem, rijeza, tecitura, turbo-hélice. e) dissensão, excurcionar, enxugar, asimétrico. 8) (FESP-SP) Considerando o processo de formação de palavras, relacione a segunda coluna com a primeira. 1) derivação imprópria ( ) desencanto 2) prefixação ( ) narrador 3) prefixação e sufixação ( ) o andar 4) sufixação ( ) infinitamente 5) composição por justaposição ( ) pão-de-mel Assinale a alternativa que contenha a numeração em sequência correta. a) 2,4,3,5,1. b) 4,1,5,2,3. c) 3,4,2,1,5. d) 2,4,1,3,5. e) 4,1,5,3,2. 9) (FUVEST-SP) Da relação seguinte, transcreva os vocábulos que indiquem inferioridade ou posição inferior. sotopor, retroceder, supra-renal, sublingual, infravermelho, obstruir, hipodérmico, sobestar, hipertensão, périplo. 10) (ITA-SP) Examinando as palavras telefonema, clã, dinamite, cataplasma, verifica-se que: a) apenas uma pertence ao gênero masculino. b) apenas uma pertence ao gênero feminino. c) todas pertencem ao gênero masculino. d) todas pertencem ao gênero feminino. e) nenhuma das afirmações acima está correta. 11) (ITA-SP) Dadas as afirmações de que o plural de: 1) cirurgião pode ser cirurgiões 2) vulcão pode ser vulcãos 3) bem-te-vi é bem-te-vis constatamos que está (estão) correta(s): a) apenas a afirmação nº1. b) apenas a afirmação nº2. c) apenas a afirmação nº3. d) todas as afirmações. e) n.d.a. 12) (FATEC-SP) Indique a alternativa em que não é atribuída ideia de superlativo ao adjetivo. a) É uma ideia agradabilíssima. b) Era um rapaz alto, alto, alto. c) Saí de lá hipersatisfeito. d) Almocei tremendamente bem. e) É uma moça assustadoramente alta. 13) (UM-SP) Assinale a alternativa em que há erro. a) Li a notícia no Estado de S. Paulo. b) Li a notícia em O Estado de S. Paulo. c) Essa notícia, eu a vi em A Gazeta. d) vi essa notícia em A Gazeta. e) É em O Estado de S. Paulo que li a notícia. 14) (ITA-SP) Assinale o que estiver correto. a) Seiscentismo se refere ao século XVI. b) O algarismo romano da frase anterior se lê: décimo sexto. c) Duodécuplo significa duas vezes; dodécuplo, doze vezes. d) Ambos os dois é forma enfática correta. e) Quadragésimo, quarentena, quadragésima, quaresma só aparentemente se referem a quarenta. 15) Classifique os pronomes destacados de acordo com o código. a) pessoal reto. b) pessoal oblíquo. c) possessivo. d) demonstrativo. ( ) Cesse tudo o que a Musa antiga canta. ( ) O que sei é que te amo. ( ) Encontrei-o em casa. ( ) Não o esperava tão cedo. ( ) Ele deixou a sala apressado. ( ) Não encontrei meus amigos em parte alguma. ( ) O próprio repórter desconhecia os fatos. ( ) Achei o que procuravas. ( ) Achei-o num canto qualquer. 16) (FUVEST-SP) Ele * a seca e * a casa de mantimentos. a) preveu / proveu. b) prevera / provira. c) previra / proviera. d) preveu / provera. e) previu / proveu. 17) (FUVEST – SP) Se ele * (ver) o nosso trabalho, * (fazer) um elogio. Assinale a alternativa em que as formas dos verbos ver e fazer preencham corretamente as lacunas da frase acima. a) ver / fará. b) visse / fará. c) ver / fazerá. d) vir / fará. e) vir / faria. 18) Classifique o sujeito das orações seguintes: a) Rapaz, beba essa limonada. b) Eles sempre se houveram com dignidade. c) Pode haver fatos contrários. d) Podem existir fatos contrários. e) Viam-se, através da janela, o rouxinol e a cotovia. f) Necessita-se do apoio de todos. g) Reformam-se ternos. h) Trabalha-se durante o dia. i) Deve haver pessoas generosas. j) Devem existir pessoas generosas. l) Viajamos de trem. m) Viajavam mãe, filhos e companheiros pela estrada da vida. n) Falaram muito mal de você. o) Espera-se o resultado das provas. p) Verificou-se a ausência de muitos concorrentes. q) Apela-se para os mais favorecidos. r) Confia-se em pessoas honestas. s) Deve haver muitos conhecedores de grego. t) Choveu muito em Santa Catarina. Leia o texto abaixo e responda às questões propostas. A FADINHA DO COCÔ DE CACHORRO 1 Uma das tarefas mais hercúleas para domar o mundo dos cachorreiros relapsos é convencê-los a recolher, na rua, o cocô de seus bichos de estimação. Há quem adore seus animais, mas carrega uma incapacidade ideológica ou fisiológica de limpar os rastros deixados ao longo do passeio. Na primeira categoria, se encaixam os inspirados pela indiferença a regras básicas do convívio social ou os estatizantes, que jogam nas costas das autoridades a responsabilidade até mesmo de recolher as fezes caninas. 2 Testemunho, nas duplas caminhadas diárias com minha matilha, cenas dantescas. Tem aqueles que parecem sofrer de torcicolo justamente na hora em que o amigão resolve fazer esforço para o alívio intestinal. O dono ou passeador vira o rosto e mergulha seus olhos no horizonte. Só quando o cão, feliz da vida com a descarga, volta a saltitar é que o acompanhante perde o olhar fixo no infinito e arranca como se nada tivesse acontecido. 3 Muitas vezes, deparo com outra atitude, para mim, incompreensível. Empacotam os dejetos, mas deixam ao pé de uma árvore ou no cantinho da calçada. Ora, se já recolheram, o que imagino a parte mais penosa da fétida obrigação, por que não jogam o saquinho no lixo ou levam de volta para casa? Mistérios da natureza humana. 4 Existem os que alegam uma incapacidade fisiológica para cumprir o dever cívico. Argumentam não suportar as características desagradáveis do excremento do pet. Como ainda não inventaram o cocô com fragrância de lavanda ou que se evapora ao contato com o meio ambiente, pensaram em outras saídas. Vi um produto que pode ser a solução para o desafio: um tipo de mão mecânica, que mantém o passeador a uma distância segura dos dejetos. 5 Num passeio pela internet, descobri saquinhos biodegradáveis, com aromas florais, luvas plásticas feitas especialmente para uso no passeio, entre outras engenhocas. Gostei muito de uma invenção à venda no Reino Unido: pochete que, acoplada ao corpo do cachorro, vira recipiente para o famigerado invólucro com excrementos. Uma espécie de mochilinha portacocô. 6 Além da busca pelo conforto para os donos em suas aventuras escatológicas, também parei várias vezes para pensar por que não conseguimos transformar os excrementos de nossos amigos de quatro patas em algo útil. Encontrei instruções, numa publicação norte-americana, sobre como montar uma geringonça para produzir adubo, cujo uso é vetado para hortas e pomares. Pelo menos, é um passo verde, ecológico. 7 Soube de iniciativas que buscam, além de fertilizantes, fazer do cocô canino uma fonte de energia. Nos Estados Unidos, segundo o diário “USA Today”, usaram dejetos como matéria-prima para acender um posto de iluminação num parque. Ouvi falar até de experiência alemã sobre dejetos caninos aplicados na produção de tijolos. 8 Por enquanto, o que importa é livrar nossas calçadas e jardins da irresponsabilidade dos donos. Os britânicos já recorreram até à “fadinha do cocô do cachorro”. Ela estrela uma campanha para limpar o país e aparece, num cartaz, carregando um saquinho cheio de excrementos, rumo à lata de lixo. Será que isso acontece apenas em conto da carochinha? (SPITZCOVSKY, Jaime. Folha de São Paulo, 17/10/11.) 1. No texto, o autor relaciona variados tipos de donos de cães que não cumprem a obrigação de recolher, nas ruas, as fezes da evacuação de seus animais. Entre esses donos, NÃO se encontram aqueles que: A) não recolhem os dejetos do cão porque desprezam as regras básicas de convivência social; B) não recolhem as fezes caninas porque consideram isso obrigação do poder público; C) não recolhem os excrementos porque parecem sofrer de torcicolo, mantendo o rosto fixo para frente enquanto o animal evacua; D) recolhem os dejetos do cão, mas deixam o saco com os excrementos em um canto qualquer; E) não cumprem o dever cívico de recolher os dejetos porque dizem ter nojo do cão quando este evacua. 2. Para os problemas causados pelos excrementos caninos, o autor levanta possíveis soluções, entre as quais NÃO está: A) uma mão mecânica para recolher dejetos na rua, a qual mantém o dono do cão à distância da substância fétida; B) um tipo de excremento com fragrância de lavanda, ou que se evapora em contato com o meio ambiente; C) uma mochila acoplada ao corpo do cão para transporte dos excrementos feitos na rua; D) a produção de adubo a partir das fezes dos cães, medida de cunho ecológico; E) o uso dos dejetos caninos para a produção de energia elétrica, ou para a fabricação de tijolos. 3. Na forma como o autor abordou o assunto, percebe-se um tom crítico aliado a certo sentido de ironia e de humor. Das passagens abaixo extraídas do texto, aquela em que NÃO se pode depreender ironia e humor é: A) “Soube de iniciativas que buscam, além de fertilizantes, fazer do cocô canino uma fonte de energia.” (parágrafo 7). B) “Testemunho, nas duplas caminhadas diárias com minha matilha, cenas dantescas” (parágrafo 2). C) “Além da busca pelo conforto para os donos em suas aventuras escatológicas, também parei várias vezes para pensar por que não conseguimos transformar os excrementos de nossos amigos de quatro patas em algo útil.” (parágrafo 6). D) “Existem os que alegam uma incapacidade fisiológica para cumprir o dever cívico” (parágrafo 4). E) “Tem aqueles que parecem sofrer de torcicolo justamente na hora em que o amigão resolve fazer esforço para o alívio intestinal” (parágrafo 2) . 4. Os britânicos recorreram à fadinha do cocô de cachorro a qual, segundo o texto, foi criada essencialmente para a seguinte função: A) ser a estrela de uma campanha que consiste em distribuição de saquinhos para recolher fezes caninas; B) ensinar como se deve proceder para o recolhimento dos dejetos de cães e jogá-los na lata de lixo; C) transmitir aos cidadãos ingleses uma mensagem positiva, no sentido de que é possível limpar o país das fezes caninas; D) conscientizar os cidadãos britânicos a limpar o país, recolhendo os excrementos que seus cães fazem na rua; E) ser a solução de um velho problema da monarquia inglesa: a sujeira nas ruas produzida pelos cães que evacuam nas ruas. 5. No trecho “também parei várias vezes para pensar PORQUE não conseguimos transformar os excrementos de nossos amigos de quatro patas em algo útil” (parágrafo 6), o termo em caixa alta está corretamente grafado, com os elementos separados. Considerando-se que esse termo é grafado de quatro formas distintas em português, pode-se afirmar que está INCORRETA a grafia do referido termo na frase: A) O dono do cão deixava os excrementos na rua POR QUÊ? B) O dono do cão deixava os excrementos na rua PORQUE as fezes o repugnavam. C) Era desconhecida a razão PORQUE o dono do cão deixava os excrementos na rua. D) O autor se perguntava POR QUE o dono do cão deixava os excrementos na rua. E) Desconhecia-se o PORQUÊ de o dono do cão deixar os excrementos na rua. 7. Dos pares abaixo, aquele em que as palavras são formadas por sufixos sinônimos, respectivamente, dos sufixos que formam as palavras “irresponsabilidade” e “iluminação” é: A) altura / cachorreiro; B) lavagem / rapidez; C) biodegradável / intestinal; D) grandeza / sofrimento; E) canino / passeata. 8. Das modificações feitas na redação do período “Empacotam os dejetos, mas deixam ao pé de uma árvore ou no cantinho da calçada.” (parágrafo 3), aquela em que há alteração substancial do sentido é: A) Empacotam os dejetos; deixam-nos, contudo, ao pé de uma árvore ou no cantinho da calçada. B) Embora empacotem os dejetos, deixam-nos ao pé de uma árvore ou no cantinho da calçada. C) Deixam os dejetos ao pé de uma árvore ou no cantinho da calçada, ainda que já os tenham empacotado. D) Mesmo empacotando os dejetos, deixam-nos ao pé de uma árvore ou no cantinho da calçada. E) Empacotados os dejetos, deixam-nos ao pé de uma árvore ou no cantinho da calçada. 9. O conectivo que introduz o período “Como ainda não inventaram o cocô com fragrância de lavanda ou que se evapora ao contato com o meio ambiente, pensaram em outras saídas” (parágrafo 4) pode ser substituído, sem alteração de sentido, por todos os abaixo relacionados, EXCETO por: A) visto que; B) conquanto; C) porque; D) porquanto; E) dado que. 10. A forma em caixa alta no trecho “um tipo de mão mecânica, que MANTÉM o passeador a uma distância segura dos dejetos” (parágrafo 4) remete para aspectos da flexão de verbos irregulares em português. Das frases abaixo, aquela com flexão verbal INCORRETA, de acordo com a norma culta da língua, é: A) Se os cachorreiros não disporem de saquinhos, as fezes não serão recolhidas. B) Os cientistas detiveram-se a estudar como utilizar as fezes na produção de energia. C) As autoridades reviram as medidas que seriam tomadas para limpar a cidade. D) O cidadão interveio para que as medidas higiênicas fossem tomadas. E) Todos descreem das medidas que foram tomadas. Proposta 1 “O tempo passando, e ele(a)...” Instruções • Dê continuidade a essa frase, criando um texto coerente com o tema nela implícito. • Foco narrativo: terceira pessoa (narrador observador ou onisciente). • Tempo cronológico. • Enredo linear. • Caracterize bem sua personagem. • A desobediência aos itens da instrução será penalizada, inclusive com a anulação do texto. Faça sua redação no verso da folha

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